Estudantes de escolas em Ferraz de Vasconcelos procuraram a polícia nesta terça-feira (17) para prestar queixa. A empresa que aplicou o golpe, Lilitty, é a mesma que lesou alunos de 15 escolas em São Miguel Paulista, onde o prejuízo passa de R$ 3 milhões. Estudantes são vítimas de golpe e passam a noite de formatura na delegacia
A festa reuniria formandos de 15 escolas de Guarulhos (SP). Entretanto, quando chegaram ao local do baile, os estudantes se depararam com as portas fechadas. Ainda em trajes de gala, todos foram prestar queixa na delegacia contra a empresa Lilitty Eventos. Polícia investiga caso de golpe de formatura em São Paulo (SP)
A polícia instaurou um inquérito para investigar se o caso trata-se de estelionato. Alunos de 15 escolas pagaram a formatura e, ao chegarem ao local do baile, tudo estava fechado. Mais de 500 estudantes passam a noite da delegacia vítimas do golpe da formatura
Os alunos de 15 escolas públicas ficaram sabendo do golpe na hora da festa; ao chegarem ao local do evento, o salão estava fechado e os organizadores haviam sumido. Pelos cálculos da polícia, o golpe passou de R$ 3 milhões.
A responsável pelas provas do Saresp vai ter que enviar relatório à secretaria estadual de educação explicando porque a escola de Sorocaba (SP) foi bem colocada no índice de desenvolvimento. A denúncia é de fraude.
A Promotoria da Infância e Juventude vai investigar se realmente houve fraude no resultado do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) na Escola Estadual Reverendo Augusto da Silva Dourado. A escola fica em Sorocaba(SP) e ganhou a primeira colocação entre as instituições do estado de São Paulo.
O promotor responsável pelo caso, Antônio Farto, também enviou uma cópia do pedido para a Promotoria Criminal, para que a professora suspeita de ajudar os alunos seja investigada. Os adolescentes que fizeram a prova devem ser ouvidos pela Delegacia da Infância e Juventude (Diju) e podem ajudar a esclarecer a história.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que pediu um relatório à empresa responsável pelas provas esclarecendo o que aconteceu durante a aplicação do teste.
O caso foi mostrado nesta terça-feira (3) pelo Tem Notícias 2ª edição. Os 27 estudantes do 5° ano do ensino fundamental que fizeram a prova tiraram a nota máxima em matemática e, numa escala de zero a dez em língua portuguesa, a média foi superior a nove.
Alguns alunos garantiram ter recebido a ajuda de uma professora durante a realização do teste, mas a Secretaria de Educação afirmou que o exame foi aplicado por professores de outras unidades de ensino.
O resultado apontado pelo Idesp serve de base para o pagamento de bonificação por resultados a funcionários das escola. Em 2010, a mesma escola teve nota 6,07.
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